Muitas pessoas têm dor nas costas, no pescoço, no joelho ou em qualquer outra região e, na maioria das vezes, a dor desaparece de forma espontânea. Em algumas pessoas, no entanto, a dor permanece e insiste em não ir embora.
Sentir dor o dia todo ou todos os dias ou sempre que se faz um determinado movimento ou quando se fica muito tempo sentado ou em pé é definitivamente limitante, extenuante e desmotivador.
Mais do que isso, essa condição leva as pessoas a restringirem seus movimentos por medo de sentir dor ou piorar sua intensidade: não agacham, não abaixam para pegar um objeto no chão, não carregam peso (mesmo que nem tão pesados assim), não giram o tronco, não pegam alguma coisa no alto, etc, ou fazem tudo isso de forma travada” ou “robotizada” por puro medo.
O que muita gente não sabe é que quanto menos nos movimentamos, mais reforçamos para o cérebro a mensagem de que o movimento causa ou piora a dor e, aos poucos, vamos tornando a região dolorida cada vez mais sensibilizada.
É como um alarme de carro desregulado, que é acionado mesmo com estímulos leves. É esse ciclo que faz com que a dor se torne crônica e persistente, ou “de estimação”.
É importante que se diga que a dor é REAL, NÃO é “coisa da cabeça”, porém sua intensidade pode estar superestimada devido à hipersensibilização da região.
Fatores físicos, emocionais e sociais são componentes importantes em muitos casos de dor crônica e merecem atenção especial dentro da avaliação fisioterapêutica, para uma melhor compreensão do problema contribuindo para um tratamento mais preciso.
Saiba que muitas dores podem MELHORAR RAPIDAMENTE com uma anamnese detalhada e eleição do tratamento mais eficiente com base no histórico, nas características e na clínica do paciente. Dor é essencial para a proteção do corpo mas pode atrapalhar a sua vida quando insiste em não desparecer.